desalinho
sinto-me aguilhoada ao registo dos ponteiros do relógio,
como se cada minuto me levasse um pouco de fôlego, de vida
queria ser tão livre quanto o sou por dentro
não caibo em mim
tenho a dor de o que nasce em mim não se poder desprender
nos meus dedos, gelados, dormentes de vontade
sinto o calor do pensamento e o desalinho do meu sangue!
a minha vida é um desperdício de energia.......................
como se cada minuto me levasse um pouco de fôlego, de vida
queria ser tão livre quanto o sou por dentro
não caibo em mim
tenho a dor de o que nasce em mim não se poder desprender
nos meus dedos, gelados, dormentes de vontade
sinto o calor do pensamento e o desalinho do meu sangue!
a minha vida é um desperdício de energia.......................
1 Comments:
gosto...entendo-te perfeitamente...julgo que quando se sente essa grandeza que não cabe em nós fisicamente...ela existe mesmo...apenas não conseguimos muito bem geri-la e acabamos por nos aprisionar a coisas, que nós próprios criamos constantemente, porque temos receios, medos...transcender…é de facto fascinante, apaixonante, vibrante...é o grito das cores num cenário de chuva, é o bordo da nossa janela fantasma a querer ser o que somos e o que fomos...é...
Post a Comment
<< Home