desalinho
sinto-me aguilhoada ao registo dos ponteiros do relógio,
como se cada minuto me levasse um pouco de fôlego, de vida
queria ser tão livre quanto o sou por dentro
não caibo em mim
tenho a dor de o que nasce em mim não se poder desprender
nos meus dedos, gelados, dormentes de vontade
sinto o calor do pensamento e o desalinho do meu sangue!
a minha vida é um desperdício de energia.......................
como se cada minuto me levasse um pouco de fôlego, de vida
queria ser tão livre quanto o sou por dentro
não caibo em mim
tenho a dor de o que nasce em mim não se poder desprender
nos meus dedos, gelados, dormentes de vontade
sinto o calor do pensamento e o desalinho do meu sangue!
a minha vida é um desperdício de energia.......................